1 mês
Por que trabalhar com os nomes próprios?
As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir de um trabalho intencional com os nomes próprios da classe. Estas atividades permitem aos alunos as seguintes aprendizagens:
· Diferenciar letras e desenhos;
· Diferenciar letras e números;
· Diferenciar letras, umas das outras;
· A quantidade de letras usadas para escrever cada nome;
· Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;
· Orientação da escrita: da esquerda para a direita;
· Que se escreve para resolver alguns problemas práticos;
· O nome das letras;
· Um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);
· Habilidades grafo-motoras;
· Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.
O nome próprio tem uma característica: é fixo, sempre igual. Uma vez aprendido, mesmo o aluno com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas, sim, respeitando as restrições do modelo apresentado.
As atividades com os nomes próprios devem ser sequenciadas para que possibilitem as aprendizagens mencionadas acima.
Uma proposta significativa de alfabetização, aquela que visa formar leitores e escritores, e não mero decifradores do sistema, não pode pensar em atividades para nível 1, nível 2, nível 3…
As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir de um trabalho intencional com os nomes próprios da classe. Estas atividades permitem aos alunos as seguintes aprendizagens:
· Diferenciar letras e desenhos;
· Diferenciar letras e números;
· Diferenciar letras, umas das outras;
· A quantidade de letras usadas para escrever cada nome;
· Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;
· Orientação da escrita: da esquerda para a direita;
· Que se escreve para resolver alguns problemas práticos;
· O nome das letras;
· Um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);
· Habilidades grafo-motoras;
· Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.
O nome próprio tem uma característica: é fixo, sempre igual. Uma vez aprendido, mesmo o aluno com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas, sim, respeitando as restrições do modelo apresentado.
As atividades com os nomes próprios devem ser sequenciadas para que possibilitem as aprendizagens mencionadas acima.
Uma proposta significativa de alfabetização, aquela que visa formar leitores e escritores, e não mero decifradores do sistema, não pode pensar em atividades para nível 1, nível 2, nível 3…
É preciso considerar:
· Os conhecimentos prévios dos alunos.
· O grau de habilidade no uso do sistema alfabético.
· As características concretas do grupo.
· As diferenças individuais.
· Os conhecimentos prévios dos alunos.
· O grau de habilidade no uso do sistema alfabético.
· As características concretas do grupo.
· As diferenças individuais.
Sequência de atividades
1. Selecione situações em que se faz necessário escrever e ler nomes. Alguns exemplos:
· Escrever o nome de colegas para identificar papéis, cadernos, desenhos (pedir que os alunos distribuam tentando ler os nomes).
· Lista de chamada da classe.
· Ler cartões com nomes para saber em que lugar cada um deve sentar; para saber, quem são os ajudantes do dia, etc.
· Escrever o nome de colegas para identificar papéis, cadernos, desenhos (pedir que os alunos distribuam tentando ler os nomes).
· Lista de chamada da classe.
· Ler cartões com nomes para saber em que lugar cada um deve sentar; para saber, quem são os ajudantes do dia, etc.
2. Peça a leitura e interpretação de nomes escritos.
3. Prepare oralmente a escrita: discuta com as crianças, se
necessário, qual o nome a ser escrito dependendo da situação. Se for
para identificar material do aluno, use etiquetas; para lista de chamada
use papel sulfite ou papel craft.
4. Seja bem claro nas recomendações: explicite o que deverá ser
escrito, onde fazê-lo e como, que tipo de letra usar, etc 5. Peça a
escrita dos nomes: com e sem modelo.
Ao final das atividades, o aluno deve:
· Reconhecer as situações onde faz sentido utilizar nomes próprios:
para etiquetar materiais, identificar pertences, registrar a presença em
sala de aula (chamada), organizar listas de trabalho e brincadeiras,
etc.
· Identificar a escrita do próprio nome. · Escrever com e sem modelo o próprio nome.
· Ampliar o repertório de conhecimento de letras.
· Interpretar as escritas dos nomes dos colegas da turma.
· Utilizar o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio para
resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar,
quais letras, ordem da letras etc e interpretação de escritas.
· Folhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos · Etiquetas de cartolina de 10cm x 6cm (para os crachás)
· Folhas de papel craft, cartolina ou sulfite A3
· Folhas de papel craft, cartolina ou sulfite A3
Cada tipo de atividade exige uma determinada organização:
· Atividades de identificação das situações de uso dos nomes: trabalho com a sala toda.
· Identificação do próprio nome: individual.
· Identificação de outros nomes: sala toda ou pequenos grupos.
· Identificação do próprio nome: individual.
· Identificação de outros nomes: sala toda ou pequenos grupos.
Identificação de situações onde se faz necessário escrever e ler nomes
Aproveite todas as situações para problematizar a necessidade de escrever nomes.
Situação 1- Recolhendo material. Questione os alunos como se pode fazer para que se saiba a quem pertence cada material. Ouça as sugestões. Distribua etiquetas para os alunos e peça que cada um escreva seu nome na sua presença. Chame atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a quantidade de letras, etc.
Aproveite todas as situações para problematizar a necessidade de escrever nomes.
Situação 1- Recolhendo material. Questione os alunos como se pode fazer para que se saiba a quem pertence cada material. Ouça as sugestões. Distribua etiquetas para os alunos e peça que cada um escreva seu nome na sua presença. Chame atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a quantidade de letras, etc.
Situação 2 – Construindo um crachá Questione os alunos como os
professores podem fazer para saber o nome de todos os alunos nos
primeiros dias de aula. Ajude-os a concluir sobre a função do uso de
crachás. Distribua cartões com a escrita do nome de cada um que deverá
ser copiado nos crachás. Priorize neste momento a escrita com a letra de
imprensa maiúscula (mais fácil de reprodução pelo aluno). Solicite o
uso do crachá diariamente.
Situação 3 – Fazendo a chamada Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer quem falta na aula?
Situação 3 – Fazendo a chamada Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer quem falta na aula?
Observações: todas essas situações e outras têm como objetivo que os
alunos recorram à escrita dos nomes como solução para problemas práticos
do cotidiano.
Identificação do próprio nome
· Dê para cada aluno um cartão com o nome do aluno.
· Apresente uma lista com todos os nomes da classe. Escreva todos os
nomes com letra de imprensa maiúscula. Este tipo de letra é mais fácil
para o aluno grafar e os limites de uma letra (quando a criança deve
contar o número de letras) é mais observável.
· Peça que localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode ser grande e ser fixado em local visível.
· Peça para cada um montar o próprio nome, usando letras móveis (que podem ser adquiridas ou confeccionadas). Inicialmente realize esta atividade a partir de um modelo (crachá com o nome) e depois sem modelo, usando o modelo para conferir a escrita produzida. Identificação de outros nomes da classe
Apresente uma lista com os nomes das crianças da classe.
· Peça que localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode ser grande e ser fixado em local visível.
· Peça para cada um montar o próprio nome, usando letras móveis (que podem ser adquiridas ou confeccionadas). Inicialmente realize esta atividade a partir de um modelo (crachá com o nome) e depois sem modelo, usando o modelo para conferir a escrita produzida. Identificação de outros nomes da classe
Apresente uma lista com os nomes das crianças da classe.
Cada aluno poderá receber uma lista impressa ou colocar na classe uma
lista grande confeccionada em papel craft. Você poderá, também, usar as
duas listas: as individuais e a coletiva.
Atividade 1- Ditado
Dite um nome da lista. Cada aluno deverá encontrá-lo na lista que tem
em mãos e circula-lo. Em seguida, peça a um aluno que escreva aquele
nome na lousa. Peça aos alunos que confiram se circularam o nome certo.
Para que essa atividade seja possível a todos é importante fornecer algumas ajudas. Diga a quantidade de letras, a letra inicial e final, por exemplo.
Para que essa atividade seja possível a todos é importante fornecer algumas ajudas. Diga a quantidade de letras, a letra inicial e final, por exemplo.
Atividade 2 – Fazendo a chamada
Entregue a lista de chamada dos alunos da sala. Peça que as crianças
digam os nomes dos alunos ausentes e que circulem esses nomes. Siga as
mesmas orientações da atividade 1, no tocante às ajudas necessárias para
a realização da tarefa.
Atividade 3 – Separando nomes de meninas e meninos
Apresente a lista da chamada da classe. Peça para os alunos separarem em duas colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos.
Apresente a lista da chamada da classe. Peça para os alunos separarem em duas colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos.
Obs.: em todas estas atividades é importante chamar a atenção para a
ordem alfabética utilizada nas listas. Este conhecimento: nomeação das
letras do alfabeto é importante para ajudar o aluno a buscar a letra que
necessita para escrever. Em geral as crianças chegam à escola sabendo
“dizer” o alfabeto, ainda que não associando o nome da letra aos seus
traçados. Aproveite esse conhecimento para que possam fazer a relação
entre o nome da letra e o respectivo traçado.
É importante observar e registrar os avanços dos alunos na aquisição
do próprio nome e no reconhecimento dos outros nomes. Tratando-se de uma
informação social – a escrita dos nomes -, é preciso observar se os
alunos fazem uso dessa informação para escrever outras palavras. A
escrita dos nomes é uma informação social, porque é uma aprendizagem não
escolar. Dependendo da classe social de origem do aluno, ele já entra
na escola com este conhecimento: como se escreve o próprio nome e quais
as situações sociais em que se usa a escrita do nome. Para alunos que
não tiveram acesso a essa informação a escola deve cumprir esse papel.
Sugerimos uma planilha de observação:
PLANILHA DE OBSERVAÇÃO DO TRABALHO COM NOMES PRÓPRIOS
1. Escreve sem modelo? Usa grafias convencionais Utiliza a ordem das
letras? Conhece os nomes das letras? Reconhece outros nomes da classe?
Escreve outros nomes sem modelo? Utiliza as letras convencionais na
escrita dos nomes? Utiliza o conhecimento sobre os nomes para escrever
outras palavras?
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Observação: A partir do registro na planilha acima é possível ter uma
visão das necessidades de investimento com cada aluno e também das
necessidades coletivas de trabalho com a classe.
O trabalho com nome pode ser realizado junto com área de História através de atividades de:
· Pesquisa sobre a origem do nome (pesquisa com os familiares)
· Análise da certidão de nascimento da criança (trabalho com documento)
· Montagem de uma árvore genealógica da família.
· Análise de fotos antigas e atuais da criança.
· Montagem de uma linha do tempo do aluno a partir das fotos trazidas.
· Análise da certidão de nascimento da criança (trabalho com documento)
· Montagem de uma árvore genealógica da família.
· Análise de fotos antigas e atuais da criança.
· Montagem de uma linha do tempo do aluno a partir das fotos trazidas.
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