Duração: 05
aulas
Conteúdos:
1. Desenho:
·
Cores primarias e secundárias
·
Tipos de desenho:
·
Desenho com composição de cenas.
·
Desenho de observação e de memória.
·
Desenho segundo regra de proporção.
·
Desenho de paisagem e natureza-morta.
·
Produção individual ou coletiva a partir
da releitura de obras artísticas Cândido Portinari
Estratégias pedagógicas:
1.
Conversa informal sobre a vida de Cândido
Portinari;
2.
Apresentação da biografia do artista;
3.
Apreciação das obras do artista;
4.
Leitura de imagem observando nos desenhos e nas
pinturas as brincadeiras infantis, o trabalho exaustivo das pessoas, e os
nordestinos que fogem da seca.
5.
Produção de desenhos e pinturas a partir das
reproduções expostas.
6.
Conversa informal sobre as diversas técnicas para desenhar.
7.
Releitura das obras do artista.
Objetivos:
·
Reconhecer a contribuição artística de
Cândido Portinari;
·
Conhecer e utilizar diferentes técnicas
artísticas sobre o desenho, utilizando materiais e recursos diversos.
·
Desenvolver a criatividade, as linguagens
estéticas e a imaginação criadora, através do desenho, ampliando a
sensibilidade e as formas de interpretação e representação.
·
Identificar características gerais da
obra de Cândido Portinari.
·
Adquirir noções básicas de diferentes
formas de desenho (Desenho de observação, memória, cego, abstrato e
figurativo).
·
Conhecer e reconhecer diversas técnicas
de desenho.
·
Desenvolver a criatividade, e a
imaginação criadora, através do desenho.
·
Ampliar os recursos de representação de
imagens em ação.
·
Ler, observar, interpretar e reler obras
de Cândido Portinari.
Desenvolvimento
das atividades/ procedimentos.
Primeira Aula:
1.
Roda de
Conversa: conversa informal sobre os
tipos de desenhos.
2.
Apresentar
para as crianças algumas reproduções de obras de Cândido Portinari com slides,
inclusive sua biografia. Após a apreciação propor que os alunos façam o seu
autorretrato, inspirado na obra do artista com o mesmo nome.
3.
Inspirada na
obra do artista Autorretrato, os alunos devem fazer o seu autorretrato.
Cândido Portinari nasceu no
dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em Brodósqui, cidade do no
interior do Estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, cursou apenas a escola primária.
Desde muito cedo, Candinho, como era chamado pela família, já manifestava sua
vocação artística, e desenhava em tudo em que era possível: papel de cigarros,
na areia... Aos quinze anos de idade foi para o Rio de Janeiro estudar pintura
na
Escola Nacional de
Belas-Artes.
Em 1928 conquistou o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de
Belas-Artes, de tradição acadêmica. Permaneceu morando em Paris por dois anos ,
retornando ao Brasil em 1931. Seu período fora do país, parece ter lhe servido
de grande inspiração, passou então, a retratar nas suas obras o povo
brasileiro, nossa cultura, registrando em suas obrar um caráter inovador e
moderno.
Pintou cerca de cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais.
Portinari pintou quadros belíssimos e com temas diversos. Em suas obras é
possível encontrar muitos quadros relacionados à infância, quando ele retrata
diversas brincadeiras infantis, as crianças.
Cândido Portinari faleceu no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação
pelas tintas que utilizava.
Segunda Aula:
1.
Roda de conversa: relembrar os tipos de desenho. Dividir a sala
em dois grandes grupos de alunos. Pedir ao primeiro grupo que façam um desenho
de observação de uma das obras, enquanto que o segundo grupo fará um desenho
cego.
2.
Ao término fazer socialização.
O desenho pode ser definido como a interpretação de qualquer realidade, visual, emocional, intelectual, ou outra, através da representação gráfica.
Desenho de observação: É a representação, na maioria das vezes figurativa, a partir da observação de um modelo se propondo a transferir para o papel de desenho sua forma, textura, iluminação, cor, etc., com auxílio de instrumentos de mensuração visual a distância ou medidas e cálculos mentais por meio da observação direta.
Desenho de memória é o desenho produzido, utilizando apenas as imagens que estão guardadas na mente ou memória. Trata-se de um esboço rápido de uma ideia inicial, desenhado após um período de atenta observação do objeto em questão
Desenho Cego :Quando o artista deseja alterar as imagens do Desenho, pode utilizar o desenho cego, observando a imagem que pretende flagrar e desenhando sem olhar para o papel.
Exige conhecimento perfeito do desenho e destreza nos traços. Pode-se, ainda, usar este método de forma atenuada, ou por outra, através de pequenas correções e ligeiras observações, sem alterar as linhas do desenho inicial que devem ser de traços rápidos e precisos.
Desenho figurativo: Tem a finalidade de representar formas que reproduzem a aparência da realidade. Tanto as naturais quanto as criadas pelo homem. A sua execução pode ser a partir da observação, de memória ou de criação.
Desenho abstrato: Representação gráfica não figurativa que tem como motivo de referencia, formas orgânicas (formas da natureza) e geométricas (composição com linhas, planos e ou sólidos geométricos).
Terceira
Aula:
2. Fazer a observação das obras do artista,
principalmente as que retratam as cenas de sua infância como “Morro” e “O
circo”
3. Pedir
as crianças que falem também sobre suas infâncias. O que gostam de fazer, de
brincar, o local onde moram... E em seguida elas deverão ilustrar o que foi
narrado por elas.
4. Representar
o local em que vive.
5. Fazer
a socialização dos trabalhos.
Quarta Aula:
1. Roda
de Conversa: converse com as crianças sobre os mais variados tipos de brincadeiras
infantis, e sobre os que fazem parte do contexto em que vivem.
2. Peça que tragam uma
imagem que contenha alguma brincadeira
infantil. Pode ser uma fotografia, ou uma imagem de revista.
3. Em
seguida peça que reproduzam o desenho da fotografia ou da imagem de revista,
pintando adequadamente com lápis de cor, ou giz de cera.
4. Socializar
as produções.
Quinta Aula:
1.
Roda inicial: Fazer a observação das
obras de Cândido Portinari sobre os brinquedo e as brincadeiras infantis.
2.
Propor as crianças que façam uma
releitura de uma dessas obras, usando a técnica do desenho com borracha.
Desenho com borracha
Cobrir
uma folha de sulfite com pó de grafite (pó produzido quando apontamos lápis)
espalhando com o dedo. Onde se quiser áreas mais escuras acrescentar mais
grafite. As áreas claras e o desenho propriamente dito serão feitos com a
borracha ( de preferência o lápis borracha). Não existe a linha do lápis. O pó
de grafite pode ser feito com qualquer tipo de lápis preto.
3.
Fazer a socialização das
produções.
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