De um ano para outro, a escola passa por algumas mudanças: turmas são
criadas ou fechadas, o currículo se altera, alguns professores deixam a
instituição e outros chegam. A grade de aulas, por consequência, precisa
ser revista. Essa tarefa merece bastante atenção, pois é esse arranjo
que pautará a rotina de alunos e professores durante os meses seguintes.
Provavelmente, ao se deparar com uma planilha de horários em branco,
você já tenha se perguntado: por onde começar?
Nas séries iniciais do Ensino Fundamental, isso não é um problema, já que o professor polivalente acompanha o mesmo grupo todos os dias da semana e, portanto, tem um horário fixo. Os únicos docentes que se revezam são os especialistas - geralmente os de Arte e Educação Física. No entanto, na segunda etapa do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, em que uma classe chega a ter mais de dez professores, esse processo não é tão simples.
Muitos diretores adotam softwares - existem os pagos e os gratuitos - como apoio. A maioria, no entanto, prefere montar as planilhas no papel ou no mural. Com ou sem a ajuda da tecnologia, os horários não podem ser preenchidos de forma mecânica. Isso porque as possibilidades de combinação são muitas. "Existe um propósito pedagógico a ser alcançado. Por isso, a reflexão por parte dos gestores é imprescindível", explica Suzana Mesquita, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida, em São Paulo.
Mais do que burocracia, a organização é uma parte importante do planejamento. A quantidade de tentativas (e erros, principalmente) diminui se algumas regras forem estabelecidas de antemão. A mais importante é dar prioridade às necessidades de aprendizagem dos alunos. Dessa forma, alguns pontos são inegociáveis - um professor com perfil alfabetizador, por exemplo, tem de ficar com uma turma de 1º ou 2º ano - e ao redor deles vão se encaixando as demandas menos importantes - como a preferência de um docente por concentrar as aulas em apenas um dia. Os demais critérios são definidos com base nas características da escola. Em uma instituição com muitas turmas e apenas um laboratório para Ciências, Biologia, Física e Química, essas disciplinas provavelmente terão de ser alocadas com prioridade para evitar que eventuais trocas interfiram no cronograma do local compartilhado.
Montar a grade de aulas pode ser considerado uma etapa da revisão do projeto político-pedagógico (PPP). Afinal, antes de realizá-la, é preciso seguir os mesmos procedimentos usados para a atualização do documento: a análise das matrículas e dos dados de aprendizagem e a avaliação dos recursos e da estrutura da escola. Esse é um bom começo, porém alguns imprevistos certamente aparecerão no meio do caminho.
Nas séries iniciais do Ensino Fundamental, isso não é um problema, já que o professor polivalente acompanha o mesmo grupo todos os dias da semana e, portanto, tem um horário fixo. Os únicos docentes que se revezam são os especialistas - geralmente os de Arte e Educação Física. No entanto, na segunda etapa do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, em que uma classe chega a ter mais de dez professores, esse processo não é tão simples.
Muitos diretores adotam softwares - existem os pagos e os gratuitos - como apoio. A maioria, no entanto, prefere montar as planilhas no papel ou no mural. Com ou sem a ajuda da tecnologia, os horários não podem ser preenchidos de forma mecânica. Isso porque as possibilidades de combinação são muitas. "Existe um propósito pedagógico a ser alcançado. Por isso, a reflexão por parte dos gestores é imprescindível", explica Suzana Mesquita, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida, em São Paulo.
Mais do que burocracia, a organização é uma parte importante do planejamento. A quantidade de tentativas (e erros, principalmente) diminui se algumas regras forem estabelecidas de antemão. A mais importante é dar prioridade às necessidades de aprendizagem dos alunos. Dessa forma, alguns pontos são inegociáveis - um professor com perfil alfabetizador, por exemplo, tem de ficar com uma turma de 1º ou 2º ano - e ao redor deles vão se encaixando as demandas menos importantes - como a preferência de um docente por concentrar as aulas em apenas um dia. Os demais critérios são definidos com base nas características da escola. Em uma instituição com muitas turmas e apenas um laboratório para Ciências, Biologia, Física e Química, essas disciplinas provavelmente terão de ser alocadas com prioridade para evitar que eventuais trocas interfiram no cronograma do local compartilhado.
Montar a grade de aulas pode ser considerado uma etapa da revisão do projeto político-pedagógico (PPP). Afinal, antes de realizá-la, é preciso seguir os mesmos procedimentos usados para a atualização do documento: a análise das matrículas e dos dados de aprendizagem e a avaliação dos recursos e da estrutura da escola. Esse é um bom começo, porém alguns imprevistos certamente aparecerão no meio do caminho.
http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/planejamento-8-passos-elaborar-grade-aulas-729287.shtml
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