A função da educação de jovens e adultos é levar o
indivíduo a reconhecer os direitos civis no meio social. De acordo com
as diretrizes curriculares nacionais, a EJA está dividida em três
funções da modalidade de ensino: a função reparadora, função
equalizadora e função qualificadora.
Função reparadora é aquela que não admite que a jovens e
adultos seja negado o direito civil, o direito a uma escola de
qualidade, o reconhecimento à igualdade, sendo que esta educação é muito
importante para os adolescentes e adultos se sentir mais seguros para
enfrentar os desafios que o mundo oferece ao indivíduo. Para que isso
possa acontecer é preciso que criem um modelo educacional que leve tais
alunos a refletirem sobre o seu direito outorgado por lei de estudar em
uma escola de qualidade.
Função equalizadora é aquela que oferece novas oportunidades, dando
mais direito ao indivíduo, novos caminhos ao mundo do trabalho e na vida
social de cada um. A EJA é apresentada pela sociedade como uma busca
da igualdade, que se dá pela possibilidade de efetivar um
desenvolvimento a todas as pessoas de todas as idades. Autoriza
adolescente e adulto a lutar por um conhecimento que mostre a
capacidade de troca de experiências e passa a conhecer novas técnicas de
trabalho e cultura.
Função qualificadora é uma educação que permite um
desenvolvimento potencial de caráter, podendo ser enquadrado no
currículo escolar ou não- escola. Mas, a educação de jovens deve ser
sempre uma educação qualificadora que é de qualidade, que não fica só no
que está, mas que está sempre apresentando algo novo, a educação que
faz a diferença.
Por fim, a linha de conceitos das palavras que compõem a função da
EJA, cobra dos gestores, o direito a uma escola de qualidade, o
reconhecimento a igualdade, novas oportunidades, novos caminhos ao mundo
do trabalho no contexto de uma educação qualificadora que não fica
estagnada no mesmo lugar mas, que acompanha os avanços das ciêcias e da
tecnologia tendo cuidado de "multiplicar o conhecimento mas, especialmente os homens que pensam". (CURY, Augusto Jorge p.71)
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