Criança que brinca, aprende? Partindo
desta indagação foi desencadeado mais um encontro de formação na perspectiva de
levar os professores alfabetizadores a perceberem que a criança aprende de
diversas maneiras, inclusive por meio da brincadeira.
O caderno IV veio
bem fundamentado, trazendo reflexões de teoricos que defendem a interação do
sujeito para o seu pleno desenvolvido, principalmente no que tange aos aspectos
cognitivos, corporais e afetivos, entre eles estão: Vygotsky, Wallon e Piaget.
O caderno foi escrito por Ester Calland de Souza Rosa, Margateth Brainer, Tícia
Cassiany Ferro Cavalcante, Rosinalda Teles e Andrea Tereza Brito Ferreira. A
linguagem dos textos está bem acessível, propiciando fácil compreensão,
possibilitanto relação com a sala de aula e a vivência dos educadores.
O estudo dos textos evidencia o quanto o imaginário infantil
é rico e que esta imaginação pode e deve ser ainda mais aguçada pelo professor
no sentido de favorecer os tempos de aprendizagens. Kishimoto afirma que a
criança precisa ter sua infância respeitada, vivenciar o maior número de
experiências lúdicas favorecendo assim o seu pleno desenvolvimento. Neste
sentido, a escola como instituição formadora precisa respeitar esta etapa tão
importante da vida humana.
O encontro de
formação foi recheado de atividades lúdicas, de forma que os professores
puderam discutir os textos e vivenciar brincadeiras, brinquedos e jogos na
perspectiva da alfabetização. Os educadores presentes se mostraram bastante
entusiasmado com o que era proposto, destacando a
todo instante a relevância da temática na formação.
Um dos textos do
caderno de estudo faz referência à literatura infantil, universo extremamente
rico de imaginação e tão significativo para a constituição do cidadão. Foi
proposto aos educadores atenção com os livros paradidáticos escolhidos para o
trabalho na sala de aula, criatividade em apresentar o texto, o suporte textual
ao aluno para que haja envolvimento e encantamento por parte das crianças.
Pensar na entonação da voz, de como explorar os livros podem ser um atrativo a
mais para o processo de aprendizagem.
Neste estudo foi apresentado os direitos de aprendizagem de
Matemática, é evidente que não foi dado a atenção devida em decorrência do
tempo, mas foi passado atividade de casa que envolvia estes direitos, de forma
que o professor pudesse ampliar o estudo da temática.
As escolas tiveram
um tempo em sala para elaborar sequência didática envolvendo atividades lúdicas
na perspectiva da alfabetização e letramento. Os relatos das escolas é
entusiasmador, visto que o trabalho nas escolas conquistou uma suavidade
necessária ao processo de aprendizagem, tornando-o assim, mais significativo e
prazeroso para os alunos.
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