Deveriam ser espaços de diálogos e discussões dos atores educacionais. No entanto, encontramos nas escolas espaços arredios ao diálogo, reservado apenas a avisos breves e emergenciais, sem grande profundidade ou reflexão. As discussões cada vez mais limitadas a reuniões esporádicas.
Dessa maneira
as relações entre os profissionais da escola, a família e os aluno se tornam
frias, sem sentido efetivo, apenas repetições sem significados. A escola como
fomentação do saber se contradiz em sua atuação quando não consegue estabelecer
diálogos e discussões no espaço escolar.
Percebo
relações frias e mecânicas no espaço escolar em que trabalho, onde as pessoas
demonstram estar mais individualistas e distante da humanização que deve permear
a vida de cada ser.
A gestão
escolar por sua vez muito pouco faz, em alguns momentos pela falta do
conhecimento, da formação e percepção para estas questões e em outros momentos
por medo das reações e do novo. Isso demonstra o despreparo que muitos profissionais
se deparam em seu dia a dia para o novo, mas que o espírito de liderança neste
momento faz toda a diferença.
Gerir os
recursos de comunicação não deveria ser uma tarefa tão difícil no espaço de
formação de outros seres humanos, mas já que existe esta deficiência, acredito
que o uso ou a implantação da rádio escolar, onde ela tivesse o caráter de
entretenimento nas festividades, recreios e aulas dirigidas, tivesse também o
caráter de comunicação, não apenas de avisos, mas de diálogos abertos e éticos
entre a comunidade escolar, como também o caráter educativo que de forma direta
e indireta perpassa por todos os outros já citados, mas com uma
intencionalidade mais definida e enfatizada, com certeza estabeleceria o
ecossistema de comunicação com êxito na escola.
Acredito que a
escola irá ganhar bastante com a presença da rádio, desde que esta seja bem
gerida, proporcionando a todos indistintamente o acesso.
Muita
paz a todos!!!
Ananda
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